Madame Satã!
A Mistura perfeita de Malandro com Mulata... de Zé Pilintra com Pombogira = Madame Satã!
Existe a versão , que eu mais gosto que foi um delegado quem deu o apelido de Madame Satã a "ela" e
outra versão que foi por causa de uma fantasia que ela teria usado em um carnaval...
Revolucionária, uma alma que não se deixou abater pela rejeição, pela pobreza... pelo preconceito...
Um Ser que veio provar que homem mulher e diabo, podem habitar um corpo, uma alma, e fazer dele uma lenda...
Eu desejo toda felicidade do Universo pra Madame... pra este ïcone carioca e Universal... este Arauto do Novo Mito... sim, pois ela é uma fusão de paradoxos!
Salve!
Neste filme de 2002, Lázaro Ramos, demonstra seu talento... o cinema nacional possui pérolas que ninguém valoriza...
Um Beijo do Diabo... do Fogo... da Noite!
Destes seres que escolheram viver na escuridão, para ancorarem nela, o sol!
É preciso ter muito desprendimento, para se compreender o Fogo!
"João Francisco dos Santos (Glória do Goitá, 25 de fevereiro de 1900 — Rio de Janeiro, 11 de abril de 1976), mais conhecido como Madame Satã, foi um transformista brasileiro, personagem emblemático da vida noturna e marginal do Rio de Janeiro na primeira metade do século XX.
Criado numa família de dezessete irmãos, João Francisco chegou a ser trocado, quando criança, por uma égua. Jovem, foi para Recife, onde viveu de bicos. Posteriormente, mudou-se para o Rio, indo morar no bairro da Lapa. Analfabeto, o melhor emprego que conseguiu foi o de carregador de marmitas. Mas há quem diga que foi cozinheiro de mão-cheia. Foram fatores de sua marginalização o fato de ser negro, pobre e homossexual.
Dotado de uma índole irônica e extrovertida, Santos logo pegou gosto pelo carnaval carioca. Foi assim que, em 1942, ao desfilar no bloco-de-rua Caçador de Veados, surgiu seu apelido. O transformista se apresentou com a fantasia Madame Satã, inspirada em filme homônimo de Cecil B. DeMille.
Era freqüentador assíduo do bairro da Lapa, (reduto carioca da malandragem e boemia na década de 1930), onde muitas vezes trabalhou como segurança de casas noturnas. Cuidava que as meretrizes não fossem vítimas de estupro ou de agressão.
Foi preso várias vezes, chegando a ficar confinado ao presídio da Ilha Grande, agora em ruínas. Freqüentemente, Madame Satã enfrentava a polícia, sendo detido por desacato à autoridade. Exímio capoeirista, lutou por diversas vezes contra mais de um policial, geralmente em resposta a insultos que tivessem como alvo mendigos, prostitutas, travestis e negros.
É considerado uma referência na cultura marginal urbana do século XX.
Faleceu logo após a sua última saída da prisão, em abr/1976[1], morando em sua casa que hoje em dia é um camping.
No ano de 2002, foi rodado no Brasil um filme sobre sua vida, que leva o também o nome de Madame Satã, que recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais. Nesse filme, João Francisco dos Santos foi interpretado pelo ator Lázaro Ramos."
A Lins Imperial em uma belo samba hoenageou Madame Satã em 1990
Madame Satã, enquanto eu viver, a Lapa viverá!...
Madame Satã, enquanto eu viver, a Lapa viverá!...
A lua vem brilhando cor de prata
Pra iluminar a Lapa
Dos sambistas e seresteiros
Que ao trocarem a noite pelo dia
Divulgavam as melodias
Do nosso cancioneiro
Quem não conhece esse recanto
De beleza e de encantos
A boemia é seu costume principal
Lapa, dos malandros e artistas
Das mundanas que conquistam
Dos famosos cabarés
Vinham rufiões e cafetinas
Disputar em cada o comércio dos bordéis
Pra iluminar a Lapa
Dos sambistas e seresteiros
Que ao trocarem a noite pelo dia
Divulgavam as melodias
Do nosso cancioneiro
Quem não conhece esse recanto
De beleza e de encantos
A boemia é seu costume principal
Lapa, dos malandros e artistas
Das mundanas que conquistam
Dos famosos cabarés
Vinham rufiões e cafetinas
Disputar em cada o comércio dos bordéis
Navalha no bolso e chapéu de Panamá (bis)
Lá vai o malandro o baralho cartear
Lá vai o malandro o baralho cartear
João Francisco dos Santos
Abandonou a sua terra natal
Fez da sedutora Lapa
O seu mundo ideal
Vagando pelas ruas encontrou Catita
Rainha das casas de tolerância
Que acoitou o menino
Dando proteção e confiança
Cresceu no meio da malandragem
Alimentando o sonho de artista
E nos anos 20 foi lançado no teatro de revista
E no República, brilha João fantasiado de morcego
Ganhou o vulgo de Madame Satã
Pela polícia que roubou o seu sossego
Abandonou a sua terra natal
Fez da sedutora Lapa
O seu mundo ideal
Vagando pelas ruas encontrou Catita
Rainha das casas de tolerância
Que acoitou o menino
Dando proteção e confiança
Cresceu no meio da malandragem
Alimentando o sonho de artista
E nos anos 20 foi lançado no teatro de revista
E no República, brilha João fantasiado de morcego
Ganhou o vulgo de Madame Satã
Pela polícia que roubou o seu sossego
Satã é mais um anjo que o inferno acolheu (bis)
A Lapa é um mundo que jamais ele esqueceu.
A Lapa é um mundo que jamais ele esqueceu.
Irmãos de Roda
Marcão
“...eu me lembro
eu era menino e já me amarrava
no som que Geraldo Pereira cantava
e a Lapa fervia com seus cabarés...”
Sincopado Ensaboado – Trio Calafrio
“Foi na Lapa, foi na Lapa
que Madame Satã acabava com a briga
no soco e no tapa
foi na Lapa...”
Lapa – Mestre Toni Vargas
“...eu me lembro
eu era menino e já me amarrava
no som que Geraldo Pereira cantava
e a Lapa fervia com seus cabarés...”
Sincopado Ensaboado – Trio Calafrio
“Foi na Lapa, foi na Lapa
que Madame Satã acabava com a briga
no soco e no tapa
foi na Lapa...”
Lapa – Mestre Toni Vargas
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http://contandohistoria369.blogspot.com/2011/07/madame-sata.html
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