domingo, 24 de fevereiro de 2013

2 dicas para manter o fogo da paixão aceso


2 dicas para manter o fogo da paixão aceso
É um desafio para muitos casais conseguir manter uma relação de longa data sempre com aquele mesmo brilho de paixão da primeira vez que tiveram um encontro ou de quando se beijaram. Em uma sociedade que prioriza tanto o dinheiro e o sucesso, as pessoas se perdem ao longo do caminho, trocando verdadeiros amores por prêmios que não valem a pena.
Caso você perceba que está se perdendo na sua relação e acha que precisa dar uma motivação a mais para continuar com fogo e amor, veja duas dicas fundamentais!

Dica 1# – Converse por mais tempo

Um namoro ou casamento deve ter como base a amizade. Sem ser amigos, todo o restante da relação sucumbe e ficam aos destroços no chão. Muitas vezes, o problema é a falta de comunicação entre o casal.
Com pouca troca de informações e conversas, fica complicado que todo o restante da relação fique perfeito. A confiança aos poucos vai sumindo e os parceiros procuram outras pessoas para preencherem esta lacuna da amizade.

Dica 2# – Tente novas experiências

Caso tudo que vocês vêm fazendo fique monótono e perca a graça, chegou a hora de tentar novas experiências! Faça este teste por um mês:
Troque toda a rotina de lazer que vocês têm por outra totalmente diferente. Deixe de ir ao cinema e vá a parques; pare de assistir filmes no sofá e assista a peças teatrais ao vivo; e assim por diante.
As experiências novas podem ser muito ruins, mas isso fará com que vocês riam das situações ou reclamem. Isso não deixa de ser experiência nova para o casal que caiu na rotina.

Conclusão

O amor e a paixão são coisas diferentes. O primeiro sempre está presente, mas o segundo pode ir diminuindo aos poucos, sendo que ele é o principal responsável pela felicidade imediata.
Não deixe o brilho dos seus olhos desaparecer. Você precisa, apenas, mudar alguns hábitos e tentar melhorar a relação. Uma boa conversa com novas experiências de lazer é a chave do sucesso!

Getsêmani - Jardim das Oliveiras







Jardim situado no sopé do Monte das Oliveiras onde Jesus se reuniu com seus discípulos na noite anterior à Crucificação.


Angústia, Tristeza, Dor Intensa, Inquietação


Segundo o Evangelho de São Lucas, a angústia de Jesus perante a morte, no Getsêmani, foi tão profunda que "seu suor transformou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão".


Hemaditrose - Transpirar sangue.

Fenômeno raro que pode ocorrer em indivíduos sob forte stress mental, medo ou pânico.

Evangelho de São Lucas    - 22.39-46;
Evangelho de São Marcos  - 14.32-42;
Evangelho de São Mateus  - 26.36-46.





Um aperto no coração, uma dor na alma, uma profunda tristeza, a sensação de morte, de algo insuportável, são estes alguns sentimentos que expressam a angústia.

Diante de uma alta carga de pressão emocional a angústia se revela, se manifesta, oprime.



Jesus em Getsêmani experimentou em sua alma um grande aperto.


Podemos extrair algumas lições deste momento de intensa dor de Jesus, para vencermos nossa angústia.






 
Em primeiro lugar, diante da iminente ou presente angústia,
não se isole,
procure a presença de amigos e irmãos amados.

Diz o texto:

"foi Jesus com eles".

A solidão é amiga da angústia.




 

Em segundo lugar,
verbalize os seus sentimentos:

Continua o texto:

"E disse a seus discípulos".

Diga para os seus amigos o que você está sentindo.
O silêncio é fomentador da angústia.





Em terceiro lugar,
ore ao Pai.

"Meu Pai, se for possível, afaste de mim este cálice".

Diante de Deus exponha seus desejos, mas, acima de tudo,
declare os seus anseios mais íntimos de fazer a sua vontade:

"Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres".





Em quarto lugar, 
persista na oração, não desista:

"Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez,
repetindo as mesmas palavras".





Por fim,
encare e enfrente as circunstâncias:

"Levantai-vos!  Vamos!"

Não se vence a angústia fugindo da realidade, das adversidades,
dos problemas, das lutas e sofrimentos.







A palavra Getsêmani se converteu no símbolo de toda a dor moral.

Jesus ainda não sofreu em sua carne, não ainda em sua carne!

Sua dor é toda de seu íntimo, quando é seu coração o que está sendo sufocado...



O mundo é muito sensível às dores corporais. Comove-se facilmente com elas!

Este mesmo mundo é por demais insensível às dores morais, das quais às vezes até se confunde tornando-as por hipersensibilidade, auto-sugestão, caprichos.







Em sua angústia e profunda tristeza
Jesus foi consolado pelo Anjo no Getsêmani!


Levante-se
e creia que o Senhor estará contigo,
sabendo que no momento oportuno
Ele mudará o quadro
e você triunfará sobre todas as coisas
para a Sua glória!






Fonte: Gotas de Crystal


Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/getsemani-jardim-das-oliveiras/#ixzz2LrDz9olV

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

O CULTO AOS DEUSES AFRO-BRASILEIROS NO SAMBA-ENREDO


Olá amigos! Há muito tempo vinha prometendo a mim mesmo escrever a respeito do tema citado acima, mas confesso que não me sentia "preparado para isso". Vou explicar melhor. Eu pretendia fazer um longo trabalho de pesquisa a respeito do tema, mas a pobreza de informações encontradas (as escolas parecem dar cada vez menos valor a espiritualidade) fez com que eu resolvesse deixar temporariamente de lado a minha idéia e lhes brindar com uma coluna que destoa do meu objetivo inicial, mas que eu espero ser interessante. Vamos a ela, portanto.
Começo dizendo que nenhum setor (nem sequer a axé music) tem tanta ligação com os orixás do candomblé como o nosso samba, e isso se explica antropologicamente. Os temas afro são fontes inesgotáveis de belos enredos para as nossas escolas. Se elas resolvessem beber delas com mais freqüência, com certeza iriam lograr maior sucesso do que com os famigerados enredos patrocinados. Determinadas agremiações são pródigas em desenvolver enredos nesses estilo, como, por exemplo, Beija–Flor, Unidos da Tijuca, Salgueiro, Império Serrano. Mais atrás temos União da Ilha, Cubango - com os sambas antológicos de Heraldo Faria e Flavinho Machado - e Unidos do Cabuçu, com os belos hinos do início da década de 80. A religiosidade é um assunto muito sério, tanto é que as escolas têm um cuidado muito grande quando da elaboração de enredos voltados para o tema. Em 1996, com sua "viagem da pintada encantada", a Ilha teve o cuidado de alertar seus componentes para "cuidarem de seus santos" a fim de não terem problemas durante o desfile. Muita gente não levou a sério e entrou em transe em plena avenida. Em 2001, com Agotime, a Beija–Flor teve o cuidado de não colocar médiuns em sua comissão de frente para evitar problemas. Dizem até que o incêndio no carro da Viradouro em 1992 foi obra de forças ocultas.
A seguir, vou apresentar um pouco da história de cada orixá, e sua relação com as escolas de samba e com os hinos compostos por elas em sua homenagem. Confiram:
OKANRAN MEJI
Exu -  É um mensageiro entre o Orum (céu) e o Ayê (terra). Responsável por "abrir caminhos", costuma–se fazer um despacho para ele antes das cerimônias e trabalhos, para que tudo corra bem. É tido como demoníaco por muitos, pois a Igreja Católica ajudou para que sua imagem fosse associada ao diabo cristão, o que, lamentavelmente, foi acolhido pela Umbanda, onde as entidades (exus) recebem nomes assustadores, como Caveira, Sete Catacumbas, etc. Outro equívoco a respeito desse orixá é que ele não bebe cachaça, mas sim bebidas doces (como Martini, por exemplo). Sua área de influencia são os mercados, como o Mercadão de Madureira (que lembra muito os mercados nigerianos) e as encruzilhadas. Suas cores: vermelho e preto. Exu é citado em pelo menos dois sambas que falam sobre a sua influência na prisão de Oxalufã pelos soldados de Xangô: "A visita do Ony de Ifé ao Oba de Oyó" (Cabuçu 83) e "Águas de Oxalá" (Boi da Ilha 2005). Também é citado em outros, como "Oferendas" (Ponte 84), junto aos demais orixás.
EJIOKO MEJI
Ogum – Deus da guerra e da luta, seu símbolo é uma espada de ferro. Suas cores são o azul escuro e o branco. Seu dia é terça–feira. Corresponde a Santo Antônio na Bahia e a São Jorge no Rio de Janeiro. É padroeiro de várias escolas, dentre elas Império Serrano, Beija–Flor, União de Ilha, Porto da Pedra, Grande Rio, etc. "Magia africana no Brasil e seus mistérios" (Tijuca 75) é um dos sambas que cita o orixá, assim como Porto da Pedra 2003, numa das chamadas mais fortes da história recente dos sambas enredo ("Ô sarava meu pai Ogum eu peço axé").
IROSSUN MEJI
Oxossi – Irmão de Ogum e rei de Ketu. Oxossi é deus da caça e das florestas. Seu símbolo é o arco e flecha, e suas cores o verde e amarelo. Seu dia votivo é a quinta–feira e corresponde a São Jorge na Bahia e São Sebastião no Rio de Janeiro. Oxossi é o padroeiro da Portela, juntamente com Oxum, com quem viveu um caso de amor, muito bem retratado em "Fruto do Amor Proibido", sambão da Cubango de 1981, dos tempos em que ainda desfilava em Niterói.
Logum Ede – Esse orixá é justamente o fruto do amor a que se referíamos acima. Sua história também é contada no samba "Logun, pricipe de Efan", que deu o Estandarte de Ouro ao Arranco em 1977. Acredito que seja o padroeiro da Unidos da Tijuca, pois tanto suas cores (azul e amarelo), quanto seu símbolo (pavão), são os mesmos da escola.  
 
Ossãe – É um dos orixás da medicina. Dono das folhas, é o próprio mato. No Brasil, tornou–se famoso pela música "Canto de Ossanha", de Vinícius de Moraes. Suas cores são rosa e verde, as mesmas da Mangueira.
EJILIGIBAN MEJI
Nanã – É o orixá mais velho das águas, das chuvas. Suas cores são azul e branco. Corresponde a Sant’anna, avó de Jesus. Foi citada em vários sambas, como por exemplo, "Oferendas", "Trevas e Luz, a explosão do universo" (Viradouro 97) e "Santos e Pecadores" (Império da Tijuca 83).
ETAOGUNDÁ MEJI
Obaluaê – Também conhecido como Omulu, é o mais temido dos orixás. Comanda a saúde e as doenças. Come milho branco e pipocas. Seu dia é a segunda-feira. Suas cores são vermelho e branco ou vermelho e preto. Corresponde a São Lázaro ou São Roque. É o padroeiro da Cubango. Uma de suas lendas é relatada em "A festa de Olubajé" (Ponte 78).
Oxumarê – É o arco–íris. Sua função é transportar água do mar e dos rios para o palácio de Xangô. Suas cores são o branco e o amarelo, e seu símbolo uma cobra de ferro. Corresponde a São Bartolomeu. Os sambas "Dan, a serpente encantada do arco–íris" (Engenho da Rainha 90) e "Oxumarê, a lenda do arco–íris" (Imperatriz 79) falam desse orixá.
OBARÁ MEJI
Xangô –  Grande rival de Ogum, é o Deus do fogo. Sua festa é no dia 30 de setembro (tradicionalmente celebrada no morro da Serrinha, em Madureira). Seu dia é quarta–feira. Suas cores são o vermelho e o branco. O machado é o seu símbolo. Foi marido de três mulheres: Obá, Oxum e Yansã. Corresponde a São Jerônimo e São Pedro. Xangô é o padroeiro do Salgueiro e da Mangueira, que possuem componentes com seu nome, tal qual acontecia com a Estácio. É citado em vários sambas da vermelho e branco da Tijuca, e em outros já relatados acima.
OWRYN MEJI
Yansã – É a divindade dos ventos e das tempestades.Terceira esposa de Xangô, é guerreira e valente. Suas cores são o vermelho e o branco, e seu dia de festa é 4 de dezembro. Corresponde a Santa Bárbara. Clara Nunes era filha de Yansã, e teve seu nome associado ao do orixá no enredo ‘’Contos de Areia’’, que deu a Portela seu último título, em 1984. 
OGBEOGUNDÁ MEJI
Obá – Uma das esposas de Xangô e filha de Yemanjá, é uma figura rara nos candomblés da Bahia. É citada em "A Visita do Oni de Ifé ao Oba de Oyó".
OXÊ MEJI
Oxum – Deusa das águas doces. É filha de Yemanjá com seu irmão Xangô. Nos candomblés, se apresenta com um leque de latão (abebê), em cujo centro há um espelho. Sua cor: amarela. Corresponde a Nossa Senhora da Conceição e é padroeira da Portela, conforme foi dito anteriormente.Também é muito citada em vários dos sambas-enredo mencionados aqui.
OSSÁ MEJI
Yemanjá – É a senhora das águas salgadas. Também conhecida por Rainha do Mar, Princesa de Aiocá, Janaína, Inaê e Oloxum. "Arte negra na legendária Bahia", "A lenda das Sereias" e "Mar baiano em noite de gala", sambas de 1976 de Estácio, Império e Lucas respectivamente, são exemplos do uso desses nomes. Seu dia é 2 de fevereiro. Suas cores são azul e branco e seu dia de semana sábado. Corresponde a Nossa Senhora dos Navegantes.
OFUN MEJI
Oxalufã – É o Oxalá velho, que se apresenta apoiado num bastão (opaxorô). É identificado com o Senhor do Bonfim, e carinhosamente chamado de Papai. É citado em vários sambas, como por exemplo: Mocidade 91, Cabuçu 83, Villa Rica 96, União da Ilha 96, Império da Tijuca 97 e Viradouro 99, só pra ficar nesses.
EJONILÊ MEJI
Oxaguiã – Confunde–se com Deus–menino na Bahia. É alegre, jovem e ágil. Se apresenta com uma espécie de pilão prateado na mão e uma espada na outra. É o meu. 
Existe uma infinidade de bons sambas que não citei, mas se fosse fazê–lo, seria assunto para umas dez colunas no mínimo. Espero que, com essa coluna, tenha contribuído para divulgar um pouco da cultura afro–brasileira. Mesmo não sendo candomblecista (fui criado em centro espírita kardecista e hoje me considero agnóstico), sou admirador da religião dos orixás e me interesso sobretudo pelo aspecto folclórico a ela relacionado. No último conclave, torci por um papa negro, mas desejo a Bento XVI um bom pontificado. Acho que as pessoas devem acreditar na espiritualidade, sobretudo aquelas ligadas a escolas de samba. Vou me despedindo na esperança de que essa coluna represente um alerta contra a mesmice que vem tomando conta dos carnavalescos de hoje em dia. Portanto, fé em Deus e mãos a obra. Um abraço e até a próxima. 
SAIBA MAIS: 
-          Candomblé, a panela do segredo-  Pai Cido Osun Eyin - Mandarin
-          Mitologia dos Orixás -  Reginaldo Prandi -  Cia das Letras
-          Orixás -  Pierre Fatumbi Verger – Corrúpio

Cláudio Portela

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Trabalhadores de Centros Espíritas muito doentes!

Fazer um levantamento das vidas dos trabalhadores dos Centros, em termos de saúde física e espiritual, vida familiar e social, ou explorar a frequência e o tipo de ocorrências que lhes surgem caídas do nada é, efectivamente, descobrir o fio de um novelo emaranhado e deveras quase impossível de dobar.
E quando dizemos “caídas do nada” não nos referimos à ausência de uma causa explicável, ou pelo menos passível de ser transmitida pela nossa parca discursividade. Referimo-nos a situações que em tudo nos parece que não deviam acontecer. Senão vejamos.
Como é que um medium pode dar um passe, que no fundo é um tratamento, quer físico quer espiritual, estando ele em situação de obsessão mais ou menos profunda? Como dar esclarecimento a alguém, incuntindo-lhe que a Doutrina tem resposta para os problemas, que a mesma, pelo esclarecimento, desenvolve a protecção contra as Entidades malévolas, que coloca a vida num rumo mais luminoso para Deus, se o trabalhador espírita não é capaz de exaurir os mais elementares proveitos da mesma, ou se o memo tem a vida de pernas para o ar, anda esbaforido à procura de um momento de paz e sossego? Como relacionar-se e integrar-se no andamento do quotidiano de um Centro, se tem a própria vida cheia de complicações que não é capaz de resolver? Que valor, que importância, que eficácia, que credibilidade, que veracidade há nessas pessoas e nos seus respectivos trabalhos?
Como podem defender a família, numa sessão de evangelização, trabalhadores que mudam de companheiro/companheira quase como quem muda de camisa? Não será isso um discurso oco, vão, e acima de tudo perigoso?
Com o passar dos anos, tem-se verificado um agravamento do estado de saúde dos trabalhadores. Os problemas que os assolam são cada vez mais e mais graves. Muitos “arrastam-se” para o Centro, ou porque, dizem, precisam de dar passes para se sentir bem, para fazer as suas obras de caridade, dar esclarecimentos, fazer o trabalho de evangelização. Defendem que tudo o que lhes acontece é kármico, não lhes passando pela cabeça que é precisamente o contrário. 
O desfasamento entre o que pregam e o que praticam é de tal modo grande, está de tal modo a léguas de distância que, entregues às forças negativas, têm as vidas completamente à deriva. Ainda não perceberam que não há doutrina à face deste belo planeta que proteja ninguém, se assim fosse haveria uma melhor que as outras. Ainda não perceberam, nas suas mentes discriminatórias e fechadas, que é o bem que nos salva e que esse bem tem que começar em nós, na nossa casa. Ainda não perceberam que só depois de nos limparmos é que podemos limpar os outros, ou mais correctamente, ajudarmos os outros a limpar-se. Na verdade, nós somos apenas bengalas uns dos outros, meros apoios enquanto a vigilância e a fé comandarem as hostes. 

A fétida alusão às Entidades trevosas como a raíz de todos os males que lhes acontecem, a fonte donde jorram todas as dores, resume o quanto ainda há muito por caminhar nesta vasta Doutrina. Tudo isso é revelador da proximidade com essas Entidades, que todos a temos, porém isso não significa, à luz do Espiritismo, que elas sejam as culpadas. É a nossa semelhança, a nossa fé, quantas vezes maior nessas Entidades que em Deus, que nos aproxima dos níveis donde, diga-se em abono da verdade, ainda não saímos.

Essa necessidade de “trabalhar” no Centro advém do facto de, à custa dos que o frequentam, serem eles a limpar-se. São os frequentadores que os aliviam dos males de que padecem e, quantas vezes, não são esses mesmos os silenciados porque ignorantes nos assuntos da espiritualidade?!
Por outro lado, se se fizer da Doutrina um discurso defensor do sofrimento, principalmente, então, em resposta, aí está o resultado. Confundem a ignorância, os cálculos por vezes erróneos que fazemos, tão simplesmente a nossa natureza ainda tão elementar, com sofrimento rumo ao bem supremo resultante de vidas passadas. Que sabemos nós do passado, se ele está esquecido, para nosso próprio bem? Que sabemos do presente, se a nossa consciência e concentração num ponto são infinitamente pequenas? Que sabemos nós de nós mesmos? Que sabemos nós do que quer que seja?

Claro que é mais fácil culpar o passado que, em breve trecho, se resume desta forma: para alguns, ele é o Adão e Eva que comeram a maçã, e por isso morremos. Se não fosse isso, seríamos imortais, isto é, viveríamos na mesma encaranção para todo o sempre. Para outros trata-se de uma herança genética: “Já os meus avózinhos, que Deus haja, tiveram os mesmos problemas, coitadinhos”. Para os espíritas mais iluminados, o presente completamente virado no avesso é obra de vidas pretéritas. Por outras palavras, se ninguém investe na sua modificação interior, se ninguém combate o sensualismo, a gula, a vaidade, o desejo de se impor seja a que preço for, se marido e mulher não lutam por se entender, se... claro que é mais fácil desculpabilizar o presente, inocentá-lo. É exactamente a mesma coisa que, num tribunal defender que um ladrão ou assassino não cometeu o delito, mas sim os espíritos que andam com ele. Está na hora de se perceber que somos tão responsáveis pelas companhias dos de carne e osso, como daquelas que não vemos nem sentimos. Porém, a responsabilidade do esclarecimento é de todos.
Não é compatível com a natureza de um Deus de liberdade e de bondade a teoria de que o karma é qualquer coisa deste género: se há quem viva numa lixeira é porque desbaratou em vida anterior; se há que seja doente do estômago é porque noutra vida foi rico e comeu demais; se há quem morra de fome é porque noutra existência não deu aos pobres do que lhe sobrava. Não seria mais assertivo aprender que estamos a falar de conceitos que não têm o mesmo significado para as diferentes culturas? Desbaratar, ser pobre ou ser rico, dar, sobrar, enfim, são coisas muito diferentes para uma infinidade de pessoas, eras, épocas, religiões, polícas, culturas? Se procuramos o absoluto destes conceitos, como de tudo, aliás, corremos o risco de cair na intransigência, no dogmatismo totalizante e esmagador, num racionalismo exagerado desprezante da fé. 

Esses trabalhadores tão doentes, fazendo tábua rasa do que a Doutrina ensina, excluem Deus da História, bem como a Sua infinita misericórdia, uma vez que “quem faz paga”. Factores histórico-sociais, civilizacionais, de consciência, psíquicos, etc., não contam. Esquecem-se de que não podíamos ser melhores; esquecem-se de que se assim fosse ficaríamos exactamente na mesma. Pagar uma dívida não significa nem arrependimento, nem exclusão da possibilidade de contrair outras. Múltiplos factores concorrem para que voltemos a contrair idênticas dívidas, pela necessidade, pelos que nos são mais queridos, por infinitas coisas que não nos passam pela cabeça. Caímos aqui, levantamo-nos ali. É assim que tudo acontece.

Não tivemos culpa? E quem diz que não? Mas não dessa forma. Talvez nem se trate de culpa, mas de uma vivência histórica que ainda não permite uma vida mais igualitária, tão simplesmente porque ainda não somos capazes, tal como a criança, por mais inteligente que seja, ainda não consegue caminhar sózinha. O karma não é uma vingança do passado, mas uma sequência lógica da nossa natureza. Quantos vivem em lixeiras e são inteligentes de tal forma que muito dariam à sociedade e ao mundo! Também somos os culpados por eles estarem lá, pela nossa indiferença, pelo nosso comodismo. Não é o seu passado, mas o presente que os empurrou para as catacumbas da miséria. Somos nós o seu karma, também.

A elevação vem pelo arrependimento e pelo muito amar. Vem por uma necessidade interior que, sem explicarmos como, a dada altura nos faz despertar para coisas mais sublimes, assuntos mais enriquecedores do sentido e da palavra, que lhe está intimamente associada. 

Nos Centros, a situação de sofrimento dos trabalhadores é concomitante com uma quase ausência de valoração da prece como o único discurso com Deus e para Deus, o discurso curador de todos os males, a nobre e brilhante Palavra.

Torna-se imperioso reflectir sobre o modo como cada um está na Doutrina. Com tantos congressos sobre nada, com tantos discursos perdidos no silêncio da insensatez e da ignorância, com tantas jornadas para tudo e mais alguma coisa, ainda não foram capazes de enfrentar o animal da vaidade e fazer uma reflexão sobre: Porque estão os trabalhadores dos Centros, na sua esmagadora maioria, tão doentes? O que é que lhes falta? O que é que não está bem?
É que não estamos a falar dos escolhos que assolam a sociedade presente, nem dos vulgares arrufos que nos surgem. Estamos a falar de uma superlativização dos problemas, de uma resistência em aceitar os ensinamentos doutrinais, uma inércia quanto à prática das suas máximas. Porquê? Que cada um procure a resposta, ou uma resposta. 
Esperemos que esta situação faça um retrocesso e a Doutrina volte a ser um discurso de esperança no coração e na boca de quaisquer dos seus trabalhadores.

Margarida Azevedo 

Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/artigos-espiritas/trabalhadores-de-centros-espiritas-muito-doentes!/#ixzz2JfxGnWh0

VIVA JESUS! Bom-dia! queridos irmãos. O FATOR OBSESSIVO NO ABUSO DAS DROGAS Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/o-fator-obsessivo-no-abuso-das-drogas/?


É preciso muito cuidado com os pensamentos e os comportamentos humanos que possam gerar culpa. O processo se instala nas malhas sutis do corpo espiritual e desencadeia os transtornos e, entre eles, os de natureza obsessiva.


Passo aos leitores um caso especial de tratamento às dependências de drogas. 

Sou carcereiro de uma especializada de repressão aos entorpecentes, principalmente ao tráfico. Conheci Zenão como investigador daquela unidade policial, pessoa de ótimos princípios morais.

Pai de família, conduta irrepreensível, sem quaisquer vícios, dois anos depois naquele desafiador trabalho, não era mais o mesmo. Movido por fatores que desconhecia, iniciou a ingestão de alcoólicos e, a seguir, tornou-se usuário de drogas em escala sempre crescente.

Sensibilizado com a aguda transformação do colega, e com um quadro intenso de dependência química, sem qualquer antecedente comportamental, passei a orientá-lo sobre possível tratamento espiritual no centro espírita em que atuo como médium.

Continuamente fornecia-lhe informações a respeito das perturbações espirituais que contribuem, de forma vigorosa, à usança das drogas ou outras condutas, superestimando-as.

Dissertava sobre o processo do tratamento da fluidoterapia e dos benefícios da água fluidificada, assim como da conquista indispensável de novas ideias e imagens, de natureza superior, como forma de estabelecer ligação com ondas mentais dos Espíritos Superiores.

Quando o colega registrou um problema intenso de natureza cardíaca, numa crise sem precedentes, com comportamentos tidos como psicóticos, sem qualquer correspondência nos exames clínicos realizados, despertou para os meus aconselhamentos diuturnos. Algo estranho lhe acontecia, não conseguia encontrar a sua personalidade anterior.

Passou a participar das reuniões no centro espírita, com atendimentos aos dependentes, num dos bairros da capital paulista. Na entrevista, tomou conhecimento de que seria necessário realizar mudanças importantes em sua vida.

Deveria entrevistar-se, uma vez por semana, com um médico que atendia os dependentes, num tratamento intitulado ambulatorial. Também deveria seguir rigorosa atenção à prescrição da medicação corretora e dedicar-se uma vez por semana às reuniões com um psicólogo nas terapias em grupo.

Recebeu um livro intitulado O Evangelho segundo o Espiritismo para ser lido todos os dias, antes de se deitar e ao se preparar para o novo dia. Passou a receber passes magnéticos, em dias alternativos, bem como sorver água fluidificada para renovação lenta e gradativa dos componentes perispirituais comprometidos com as drogas ingeridas.

Escolheu o dia e horário para a instalação do estudo do Evangelho no seu lar, o que foi realizado por quatro semanas e, a seguir, continuou a atividade renovadora, com o auxílio das obras complementares da Doutrina, com psicografias de Francisco Cândido Xavier e Divaldo Pereira Franco.

Foi informado que o grupo espírita iria produzir reuniões de vibrações espirituais para o seu lar e, especialmente, ao seu complicado estado de dependência. Essas reuniões foram orientadas pelo Espírito de São Luís a Allan Kardec, Revista Espírita 1863, p. 5.

Em Paris, foi registrada a internação de uma moça sem motivo determinado pelos médicos, com um quadro que a levaria a morte física. A orientação era precisa: um grupo de pessoas com reconhecidos atributos morais deveria se reunir na Sociedade Pariense de Estudos Espíritas, por trinta dias, em horário determinado, com vibrações intensas àquela pessoa.

As palavras da orientação eram marcantes: “Por tal meio podereis neutralizar o fluido mau que a envolve.” Após quinze dias a paciente ficou restabelecida e voltou às suas atividades normais. 

Zenão teve duas recaídas, porém não mais voltou às drogas quando tomou conhecimento, através de uma das aulas na casa espírita, sobre o conteúdo da pesquisa de Carlos de Brito Imbassahy.

Esse estudioso ensina que as drogas como a cocaína e outras similares atuam diretamente nos campos bioenergéticos, com imediatas gravações no perispírito (corpo espiritual que reveste o Espírito), cujas deformações são transmitidas às próximas encarnações.

Também aprendeu que o uso dessas drogas é cumulativo no processo de deterioração estrutural do corpo espiritual, muito mais grave em relação aos efeitos já conhecidos no corpo físico, do que se concluiu que o maior malefício causado pelo vício é aquele provocado nos campos da alma e não apenas nas consequências patológicas observadas pela ciência.

Conforme orientação espiritual solicitou mudança de trabalho, passando a constituir uma equipe de plantão no Distrito Policial de seu bairro, com uma responsabilidade maior quanto ao comportamento, pela visibilidade constante com pessoas de seu conhecimento.

Incorporou-se às atividades do Centro Espírita, com estudos regulares e atividades assistenciais, no que foi acompanhado pelos componentes do colégio familiar, do que lhe resultou enorme alegria pelo reencontro consigo mesmo, numa panorâmica muito mais esperançosa.
Não se registra uma infinidade de dependências insolúveis, sem qualquer êxito, mesmo com a brilhante atuação de equipes competentes e catedráticos na recuperação aos dependentes?

Quais as causas do sucesso do tratamento espiritual?

Mesmo sem qualquer internação nas clínicas especializadas, as causas mais evidentes do sucesso da recuperação de Zenão foram as seguintes.

Primeira: o colega policial é possuidor de dons mediúnicos, com marcantes sensibilidades espirituais. Quando a pessoa os possui e se deixa levar pelas induções às drogas, o retorno ao normal é muito difícil, pela intensa vivência espiritual com os espíritos desencarnados igualmente dependentes. Eles produzem indescritível domínio a fim de que possam se alimentar do vício herdado na vida terrena, embora sitiados no mundo espiritual.

Segunda: com a aceitação dele e de sua família de que o tratamento espiritual era o único recurso, a vivência espírita renovou-lhes os conceitos e finalidades da vida, sem qualquer resistência.

Terceira: com a fluidoterapia foram desarticulados os campos escuros e infelizes através dos quais espíritos doentios e perseguidores instalavam-se na estrutura espiritual do investigador Zenão.

Quarta: as lições evangélicas e doutrinárias determinaram uma mudança radical nas fotografias espirituais que ficam gravadas no centro de força frontal (vulgarmente chamado de testa, parte anterior da cabeça). Houve uma substituição das horrendas formas de destruição e dor, levando-o a fixação de painéis superiores e a correspondente ambientação com vibrações mais sutis. Durante o sono não mais foi induzido às sombras, mas ao contrário, às colônias espirituais de elevação, onde se processam os apoios aos encarnados na escola bendita da Terra.

Quinta: as vibrações espirituais produziram camadas fluídicas protetoras com penetração nas dobras mais sutis do espírito e do seu corpo espiritual, chamado de perispírito, com produções profundas de bem-estar e estímulo.

Sobre a sexta causa há uma explicação necessária.

Imantado pelo trabalho de repressão às drogas, mas muito próximo com as tristes dependências, foi identificado por um espírito que foi sua vítima na vida terrena anterior. Para conquistar a herança somente para ele, fez-se amigo de seu irmão (mas com o qual tinha antipatias extremas). 

Com muita habilidade levou-o ao mundo do alcoolismo e após, às drogas, inventando mentiras para a sua infelicidade emocional. Com a morte do irmão solteiro, conseguiu aumentar ainda mais a sua fortuna. 

Um Espírito vingativo fixou em Zenão a culpa por seus atos de outrora e o domínio espiritual restou facilitado, com o apoio de quinze desencarnados dependentes, facilitado pelos dons espirituais do seu algoz.

Depois de várias reuniões mediúnicas, após diálogos constantes com o Espírito, ferrenho inimigo espiritual, convenceu-se de que deveria buscar o seu caminho evolutivo, até porque, numa de suas vidas, na Roma antiga, havia perseguido até a morte física o seu rival.

É o mesmo. Na atual reencarnação é chamado de Zenão. Vieram como irmãos para renovarem-se moralmente, mas a vingança foi realizada, frustrando-se a programação divina.

Rompido o liame espiritual de opressão, com a sequência de novos comportamentos, mais espiritualizados, conseguiu o reequilíbrio. Atualmente, Zenão é um dos mais novos médiuns da Casa Espírita e começa a treinar seus conhecimentos para a tribuna espírita.

A família acompanha-lhe as atividades renovadoras e a paz familiar é o seu grande incentivo para continuar, de forma sempre ascendente, a conquista de novos degraus evolutivos.

O Espírito de Joanna de Ângelis ditou ao médium Divaldo Pereira Franco o livro: Encontro com a Paz e a Saúde. Na página 124, há uma lição memorável:

“Ninguém consegue atingir um nível de consciência mais elevado, enquanto se encontre moralmente aprisionado nos compromissos negativos que procedem das experiências anteriores.”


               Dr. Luiz Carlos Barros Costa

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